quarta-feira, 18 de maio de 2011



Quero-te.
E não é por hoje, nem por ontem, nem pelo mês passado sequer.
É pelo que posso conhecer de ti quando derrubas essa barreira de incerteza e falas comigo.
Quando desistes de seguir os teus amigos, quando desistes de defender as tuas teses anti-virtual-life, quando relaxas o mínimo possível para ser, então, incomodada pelo teu saber infinito e cavalheirismo estupidamente atraente.
Mal posso aguentar enquanto esses dias não chegam e, tudo o que me mantém à espera deles são as palavras estudadas e intencionadas que disses-te na conversa anterior, tenha ela sido ontem ou à meses atrás.
O que está a acontecer agora, o momento incompreensível em que desapareces e não sei mais como te abordar para que voltes a falar comigo como "dantes", que era tão perfeito, tão imprevisível, tão como eu queria que fosse.
Por mais que tentasse adivinhar as tuas respostas, havia sempre a taste of surprise in every word, em cada frase, everywhere.
Irónico como a razão do começo disto foi tão sem razão, tão inesperada, assim como o actual fim, que esperemos que não seja, pois seria um fim que nunca teve um verdadeiro começo, um começo que merecia, e que ja devia ter acontecido. Não sei se deva continuar a elogiar a tua especial capacidade para me surpreenderes ou esperar incondicionavelmente que ela desapareça.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dispenso

 Expliquem-me porque é que 10.000 raparigas vivem na sombra de 1 que teve a sorte de nascer com a cara a condizer com a auto-estima, e que, graças a isso, consegue arrastar atrás dela os rapazes dos nossos sonhos, e depois mantê-los...
É que gostava mesmo de perceber isso. E de perceber como podem eles ser tão fúteis ao ponto de tratar mal alguém simplesmente porque não é a barbie com que ele sempre sonhou. Eu acho ridículo e dispensável esta atitude da parte deles. Graças a Deus que conheço rapazes que não são assim, mas uma atitude de um destes contra nós marca mais que mil elogios dos que nos sabem respeitar. E porque estou a dar eu importância a isto se era tão obvio esta atitude vindo de quem vinha? Dá-me muita raiva mesmo estar a dar importância a isto. mas é mais forte que eu. De qualquer maneira é só mais uma vez que me cortam a corda desde esta crescente de tempestades que têm vindo para o meu lado sem razão aparente. Começo a habituar-me. 
Agora vocês nunca perceberão o ridículos que são por  pensarem assim e por agirem assim, só quero                                                                                                                                       distância de vocês. 

sábado, 7 de maio de 2011

hoje devia ser um dos dias que mais gostava, hoje há prova. hoje costumava estar cá os meus deuses gregos, hoje costumava gostar de ir vê-los. hoje fiquei em casa.
não me apetece sonhar mais com eles, não me apetece rever relações que nunca resultaram nem desconhecidos que sempre quis conhecer, e que nunca quiseram.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

D

e continuo sem saber o que vai ai dentro puto. como posso ser a unica que vê em ti um rapaz querido e tudo isso e ao mesmo tempo ser a unica pessoa do meu grupo que magoas-te? e magoas. muito. porque eu quero muito mesmo saber o que te fez odiar-me tanto. e preciso de saber isso. o mais estranho é que sei que queres, e seja la o que queres apanho-te a olhares para mim quando menos espero, e apanho-te a evitares-me quando os nossos amigos falam.
eu quero-te fodasse. eu preciso de falar contigo e preciso que fales comigo. e preciso que me expliques, e que me digas o que se passa, o que foi, o que odias-te, o que, mesmo com todo o ódio que tens de mim, ainda te faz olhar para mim e desejar algo mais, mais uns minutos, mais uns beijos, mais palavras, mais respeito.
o mais irónico foi no ultimo dia, comigo a cantar hey soul sister, e no momento do refrão me virar para ti sem esperar e enquanto cantava esta mesma parte da musica cruzar o olhar contigo que estavas ja, antes de eu reparar, a observar-me. é ironico porque sei que jamais é isso que queres agora das miudas... quanto mais de mim. mas dou por mim a imaginar isso. ainda por cima tendo a minha mae a ir ai todos os dias, e as oportunidades a fugirem, assim como tu.