terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

B


quero chegar a ti.
queria chegar a ti e poder conhecer-te, poder ver-te, encontrar-te e ter-te.
saber seguir ao teu lado, ainda que cada um em seu lugar.
saber que quando vais de carro e nada mais há para fazer que reparar na paisagem,
me visses a mim, te lembrasses de mim, pedisses por mim.
sonho este sonho estúpido de conseguir chegar a ti mas ainda não sei como, como vou fazê-lo, como vou consegui-lo.
por enquanto tento perceber mais de poesia, ouvir jack johnsons, ben harper, que eu adoro por acaso, e rededicar-me a tocar guitarra, entregar-me de vê, estudar de vez ao que andei a prolongar durante anos em aulas bem caras que para pouco me serviram.
quero tornar os meus sonhos reais, ser quem sou, lutar para me mostrar como sou e como quero que me vejam.
por cada tempo que passa, por cada fase que é ultrapassada conheço-me cada vez melhor, sei cada vez melhor o que quero e o que dispenso.
 por cada tempo que passa, por cada escolha que faço, nunca consigo deixar para trás o plano de tentar apresentar-me  ti, de me apresentar como sou e de te receber como és, sem tirar nem por, de chegar a ti!

6 comentários:

  1. Vai chegar um dia que vais saber como o fazer :)

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  2. gostei do texto. Por vezes é dificil conseguirmos chegar a alguém, percebe-la, entende-la. As pessoas têm tendencia a fechar-se muito, eu que o digo, então neste tipo de coisas! x.x mas não desistas, com persistência tudo se consegue ^^

    Love * Monstros no Armário

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  3. Foram muitos os textos em que exprimi essa mesma vontade de chegar a alguém. Por isso, compreendo-te bem... Espero que o consigas, que essa pessoa se abra e te deixe finalmente entrar. O meu desfecho não foi assim tão feliz mas cada história é uma história. Luta sempre pela tua felicidade :) Beijinhos e Tudo de Bom.

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  4. Exacto, existe sempre a vontade de quereremos chegar a alguém, dizer algo mais aquela pessoa que por vezes nos faz agir de forma de diferente. Comigo acontece estar a ser uma pessoa que não sou só porque com essa pessoa não quero mudar e deixar-me ir e magoar-me, mostro a barreira entre o desejo e o arrependimento.

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