quarta-feira, 18 de maio de 2011



Quero-te.
E não é por hoje, nem por ontem, nem pelo mês passado sequer.
É pelo que posso conhecer de ti quando derrubas essa barreira de incerteza e falas comigo.
Quando desistes de seguir os teus amigos, quando desistes de defender as tuas teses anti-virtual-life, quando relaxas o mínimo possível para ser, então, incomodada pelo teu saber infinito e cavalheirismo estupidamente atraente.
Mal posso aguentar enquanto esses dias não chegam e, tudo o que me mantém à espera deles são as palavras estudadas e intencionadas que disses-te na conversa anterior, tenha ela sido ontem ou à meses atrás.
O que está a acontecer agora, o momento incompreensível em que desapareces e não sei mais como te abordar para que voltes a falar comigo como "dantes", que era tão perfeito, tão imprevisível, tão como eu queria que fosse.
Por mais que tentasse adivinhar as tuas respostas, havia sempre a taste of surprise in every word, em cada frase, everywhere.
Irónico como a razão do começo disto foi tão sem razão, tão inesperada, assim como o actual fim, que esperemos que não seja, pois seria um fim que nunca teve um verdadeiro começo, um começo que merecia, e que ja devia ter acontecido. Não sei se deva continuar a elogiar a tua especial capacidade para me surpreenderes ou esperar incondicionavelmente que ela desapareça.

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